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Prefeitura intensifica fiscalização e inicia processos de desapropriação de lotes abandonados em Macapá

Denúncias podem ser feitas na Semhou (Av. Almirante Barroso, nº 1704 – bairro Santa Rita), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Por Ana Clara - Secretaria Municipal de Comunicação Social

Fiscalização de terrenos abandonados | Foto: Emanuelle Gomes/PMM

A Prefeitura de Macapá intensificou a fiscalização de terrenos abandonados e iniciou mais de 100 processos de desapropriação em toda a cidade. A medida, baseada no Código de Urbanismo, no Estatuto da Cidade e na Constituição Federal, busca combater o abandono de lotes que oferecem riscos à saúde pública, prejudicam a mobilidade urbana e comprometem a segurança da população.

A ação tem como objetivo garantir mais organização urbana, prevenir riscos sanitários e assegurar uma circulação segura pelas vias da capital. O poder público reforça que a intervenção ocorre em casos nos quais imóveis particulares representam ameaça à coletividade ou degradam o ambiente urbano.

A atuação é voltada, principalmente, para terrenos com mato alto, obras paradas ou utilizados como depósitos irregulares de lixo. O abandono desses espaços favorece a proliferação de insetos e animais peçonhentos, aumentando o risco de doenças e comprometendo a saúde pública.

Notificação e prazos

O processo de fiscalização começa com a notificação do proprietário, publicada no Diário Oficial. A partir da data do aviso, o responsável tem 15 dias para realizar a limpeza e a regularização do imóvel.

Após esse prazo, uma equipe da Prefeitura retorna ao local para verificar se houve o cumprimento da determinação.

Caso seja identificado o descumprimento, a Vigilância Sanitária é acionada para avaliar o risco à saúde pública. Se for constatado perigo à população, a Secretaria Municipal de Habitação e Ordenamento Urbano (Semhou) inicia o processo de desapropriação do lote.

Atualmente, a Prefeitura já possui mais de 100 processos de desapropriação formalizados, resultado do monitoramento contínuo e da intensificação das fiscalizações em todas as zonas da cidade.

Benefícios para a comunidade

Além de prevenir riscos sanitários, a iniciativa também contribui para a mobilidade urbana e o uso adequado das vias e calçadas. Em alguns pontos da cidade, o mato alto e os resíduos acumulados em terrenos abandonados impedem o fluxo de pedestres e afetam o comércio local.

O empresário e fisioterapeuta Jailson Matias, que está implantando um novo empreendimento ao lado de um desses lotes, ressalta a importância da ação municipal.

“A ideia de manter o espaço organizado e deixá-lo livre para a população poder transitar é muito importante. Esse trabalho da Prefeitura de fiscalizar e cobrar mais cuidado traz mais qualidade de vida para todos. Com o tráfego livre e as calçadas organizadas, a rotina melhora para toda a população”, afirma.

Jailson Matias, empresário e fisioterapeuta | Foto: Emanuelle Gomes/PMM

Responsabilidade compartilhada

A Prefeitura reforça que a desapropriação não é a primeira medida, mas sim uma alternativa legal aplicada quando o proprietário ignora as notificações e permite que o imóvel represente risco à coletividade.

“A organização da cidade é um dever de todos. Cuidar de um lote não é apenas uma obrigação individual, mas um compromisso com o bem-estar da vizinhança”, destaca a secretária Fernanda Cabral.

Fernanda Cabral, secretária municipal de Habitação e Ordenamento Urbano | Foto: Emanuelle Gomes/PMM

Canais de denúncia

Denúncias sobre lotes abandonados podem ser feitas pelos canais oficiais da Prefeitura ou diretamente na sede da Semhou, localizada na Avenida Almirante Barroso, nº 1704 – bairro Santa Rita.
O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

ernando tavares

ernando tavares

Verificado
Assessor de Comunicação
320 matérias publicadas 96 99169-7289

Fernando Pantoja Tavares é jornalista amapaense formado pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Cresci rodeado pela riqueza cultural do nosso estado e, ao escolher o jornalismo como profissão, me tornei um pesquisador social da capital, Macapá. Por meio das reportagens e coberturas que realizo, busco entender e retratar a realidade da nossa gente. Tenho experiência em redação e reportagem, com atuação em texto e audiovisual na Agência Experimental de Comunicação (AGCOM), onde pude explorar diferentes linguagens e aprofundar minha prática jornalística. Fui editor-chefe e produtor do Almanaque, portal de notícias voltado à cultura e à informação, onde desenvolvi conteúdos que valorizam a produção artística e o pensamento crítico na Amazônia.

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