Cram fica localizado no bairro do Trem | Foto: Jesiel Braga/ PMM
O Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) completou 12 anos de história nesta sexta-feira (21). O dispositivo é um dos pontos de auxílio para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar no município. Para celebrar a data, a Prefeitura de Macapá planejou uma programação especial e reuniu 56 pessoas que receberam um certificado pelos serviços prestados ao centro.
Entre 2021 e 2024, o Cram já ofereceu suporte para mais de 7 mil mulheres. Equipamento fica localizado na Av. Feliciano Coelho, n° 1146, no bairro do Trem, e atende de 8h às 18h.
No local, é oferecido acompanhamento psicológico, jurídico, encaminhamento para laqueadura e cursos de capacitação.
A história do centro conta com diversas parcerias. Uma delas é a da Associação Brasileira do Clube da Melhor Idade. “O equipamento é muito importante para nós. A população idosa, em especial as mulheres”, comentou Nádia Souto, participante do grupo.
A associação faz participação nos eventos promovidos pelo Cram desde 2021 | Foto: Jesiel Braga/PMM
Valbiane Ribeiro faz parte do Cram desde 2021. Vindo de uma situação de violência, ela relata que recebeu apoio da instituição.
“Eu não posso mais contar a minha história sem mencionar o Cram. Foi aqui que encontrei apoio quando estava em uma situação de violência. Após estabilização psicológica, ofereceram um curso de capacitação, de onde adquiri renda.
Valbiane Ribeiro | Foto: Jesiel Braga/ PMM
Deusnice Cavalcante, assistida pelo equipamento há 8 meses, conta um pouco sobre sua experiência no local. “Desde que cheguei aqui e comecei a minha terapia e os cursos, tive muito mais força. Eu vim de um problema familiar que me deixou perdida e aqui encontrei acolhimento novamente”, comentou.
Deusnice recebe apoio do Cram há 8 meses | Foto: Jesiel Braga/PMM
Socorro Marques, coordenadora geral de políticas públicas para mulheres, relata a felicidade de ver o centro mudar a vida de tantas pessoas. “A gente trabalha o máximo para poder mudar a vida dessas mulheres, para mostrar para elas que existe vida depois de uma situação traumática. Me orgulho muito do trabalho desenvolvido”.