Irmãs gêmeas Vera Lúcia e Vera Márcia, 57 anos, participam de atividades físicas do projeto Girassol | Foto: Alexandra Gomes/PMM
“É maravilhoso participar das atividades físicas e de todos os exercícios que a gente faz aqui no Cras. É algo que motiva, que eleva nossa autoestima, sem falar que todas saímos daqui mais leve, alegre e bem-dispostas. Estou adorando essa nova programação”, conta a dona de casa, Vera Lúcia Barros, ao participar nesta quinta-feira (15), da primeira aula no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Alegria, em Macapá.
A programação é promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) em parceria com a Universidade Federal do Amapá (Unifap). A iniciativa ajuda mulheres em vulnerabilidade social atendidas pelo projeto Girassol.
Durante a prática das atividades desse primeiro dia, elas iniciaram não só uma forma de inclusão, de empoderamento e autoestima, mas também de motivação e fortalecimento pessoal.
“O nosso principal objetivo aqui é resgatar e incentivar as potencialidades dessas mulheres. E os exercícios de forma orientada pelos fisioterapeutas, entendem o corpo e desenvolvem a autoestima. Com isso, a segurança dessas mulheres é fortalecida”, observa a assistente social, Nádia Cardoso.
Mulheres do Grupo Girassol do Cras Alegria aprendem técnicas de relaxamento corporal | Foto: Alexandra Gomes/PMM
A ação, que é coordenada pelos estagiários do curso de fisioterapia da Unifap, acontece duas vezes por semana, sempre às terças e quintas-feiras, no horário das 8h30 às 10h30. Os frequentadores são mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social e o grupo de idosos do equipamento.
Motivação e bem-estar
Outro benefício do projeto é a periodicidade das atividades. Pelo fato de a modalidade oferecida ser dois dias na semana, a regularidade na frequência das alunas será um ponto importante para que elas possam evoluir. Durante as aulas, as alunas vão aprender as técnicas de relaxamento corporal e mental, alongamento, respiração e coordenação para que possam desenvolver em casa.
frequentadores são mulheres que se encontram em situação de vulnerabilidade social e o grupo de idosos | Foto: Alexandra Gomes/PMM
As aulas começaram a serem ofertadas duas vezes por semana, seguidas de rodas de conversa mediadas pelos estagiários de fisioterapia e assistentes sociais com temáticas sobre empoderamento, direitos da mulher, saúde e bem-estar, violência de gênero e autodefesa.
Conforme o secretário municipal de Assistência Social, Gracinildo Nunes, o projeto vai criar um grande impacto na vida de cada uma dessas mulheres.
“A equipe de profissionais dos nossos Cras identificam e trabalham por meio dos projetos o fortalecimento desse público, muitas vezes retirando-os da vulnerabilidade social incentivando a capacidade delas se desenvolverem pessoalmente e, de fato, gerar uma transformação”, ressalta o secretário.
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