A Prefeitura Municipal de Macapá e a Secretaria Extraordinária de Políticas Para Mulheres realizaram nesta segunda-feira (6) a Blitz do Laço Branco, que aconteceu em frente ao Mercado Central, finalizando a campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulher.
Fotos: Júnior Dantas
Ação foi coordenada pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos, através da Coordenadoria Geral de Políticas Para Mulheres (CGPPM).
A blitz do laço branco, que é uma ação nacional, consiste na mobilização de homens para combaterem a violência contra a mulher e não fechar os olhos para as diversas violências sofridas pela população feminina, aderindo à luta e somando junto às mulheres na erradicação dessas violências.
“A mobilização dos homens na luta contra a violência que atinge as mulheres é extremamente necessária, tanto na consciência quanto no fortalecimento do combate às violências. Estamos aqui para somar nessa luta, que é de todos e alcançar o maior número de mulheres que precisem desse acolhimento mediante a estas situações que são expostas”, destacou o secretário municipal de Direitos Humanos, Gonçalo Borges.
Durante a ação foram entregues aos motoristas, passageiros e pedestres cartilhas com informações de denúncia, conscientização sobre as diversas violências enfrentadas pelas mulheres, além dos locais de acolhimento a estas vítimas. Na ocasião também foram distribuídos laços brancos para a população em adesão à campanha.
“Finalizamos a campanha, mas nossa batalha é diária na erradicação dos diversos tipos de violência. Nossos mecanismos estão sempre abertos para os acolhimento e acompanhamento dessas vítimas. Estamos juntas nessa luta. Denuncie se estiver passando por algum tipo de violência ou se conhece alguém que esteja”, alertou a Coordenadora da CGPPM, Simone Ferreira.
A campanha, que teve início no dia 25 de novembro com palestra interativa para a Guarda Municipal de Macapá, tratou temas relacionados à violência doméstica, e também realizou ações em escola da zona norte da capital e no Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), com rodas de conversa, serviços de acolhimento, atendimento psicológico, pedagogo e jurídico.