Cerca de 100 profissionais participaram da capacitação | Foto: Renato Costa/PMM
O Departamento de Vigilância Epidemiológica do município realizou nesta terça-feira (26), uma capacitação sobre manejo da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). A qualificação aconteceu no Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes e atendeu cerca de 100 profissionais entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos e farmacêuticos.
“A atividade faz parte da estratégia de formação dos trabalhadores da saúde com intuito de apoiar as ações do Departamento de Vigilância Epidemiológica para o controle e detecção precoce da doença, contribuindo com à população acometida pela LTA”, destaca a diretora do departamento, Bruna Rocha.
Durante o treinamento, profissionais passaram por atualização das informações sobre diagnóstico laboratorial, tratamento, entre outros aspectos. Na ocasião, o subsecretário de Assistência Médica e palestrante, Eder Favacho, apresentou o protocolo de serviço que deverá ser realizado dentro das cinco Unidades Básicas de Saúde (UBSs) referência para atendimento à doença.
“O paciente precisa sair com diagnóstico fechado da UBS e precisamos entender, orientar e conhecer todo protocolo, o que é essencial para avançarmos no tratamento da doença. Nosso objetivo é capacitar esse público em doenças tropicais e fortalecer a nossa rede de saúde para receber essas pessoas”, detalha o subsecretário.
Diretora de Vigilância Epidemiológica, Bruna Rocha, e o subsecretário de Assistência Médica e palestrante, Dr. Eder Favacho | Foto: Renato Costa/PMM
Leishmaniose Tegumentar Americana
A LTA também é conhecida por “ferida brava ou úlcera de Baurú” é uma doença infecciosa, não-contagiosa, causada por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas, tendo como transmissores marsupiais e roedores, como a preguiça e o tamanduá.
A transmissão acontece pela picada de várias espécies de mosquito palha, cangalhinha (Flebotomíneos), principalmente do gênero Lutzomyia.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos e passa pela prescrição de cuidados locais de acordo com o aspecto da lesão. Caso não aconteça a cicatrização completa em até 12 semanas após o término esquema de tratamento, o paciente deve repeti-lo apenas uma vez por 30 dias.
UBSs Referência
Em Macapá, as UBSs Perpétuo Socorro, Rubim Aronovitch, Marabaixo, Pedro Barros e Marcelo Cândia realizam o atendimento as pessoas com a doença. A unidade São Pedro, que está em reforma, também é referência no serviço.