
Ocorreu mais uma reunião para tratar da retomada das obras do Hospital Metropolitano, na sexta-feira, 30, no prédio da Justiça Federal. A Prefeitura de Macapá e o Governo do Estado já possuem um diálogo para a conclusão e administração do hospital que, atualmente, precisa de um total de R$ 20 milhões para ser concluído. Deste valor, R$ 6 milhões estão em conta. A proposta é que se consiga o restante por meio de emendas parlamentares e do Ministério da Saúde.
No encontro, presidido pelo juiz federal João Bosco Soares, ficou acordado a elaboração de recomendações para os parlamentares da bancada amapaense, para que eles destinem emendas para o custeio da retomada das obras e compra de equipamentos. “Nosso objetivo é buscar, junto aos deputados, senadores e o próprio Ministério da Saúde, recursos para que possamos chegar ao montante necessário para a conclusão e funcionamento do hospital”, enfatizou o magistrado.
“Primeiramente, a prefeitura terminará o projeto e a obra, para depois equipar o prédio. Mas isso só será possível com a ajuda do Ministério da Saúde e da bancada federal. Estou otimista quanto à captação de recurso, pois todos sabem da necessidade que temos em dar uma resposta à sociedade. A expectativa da nossa gestão é retomar os serviços o quanto antes”, explicou o prefeito Clécio Luís.

Adriana de Sá, representante do Ministério da Saúde, garantiu intermédio para a alocação de recursos. “Nos comprometemos em levar a solicitação para a avaliação do ministro da Saúde, para que possamos garantir a liberação de parte do recurso necessário”.
Participaram também da reunião os deputados federais André Abdon e Vinícius Gurgel; os deputados estaduais Antônio Furlan e Luciana Gurgel; o assessor parlamentar Charles Chelala, representando o senador Randolfe Rodrigues; a secretária municipal de Saúde, Silvana Vedovelli; o subsecretário municipal de Saúde, Eldren Lage; o secretário municipal de Assuntos Extraordinários, Evandro Milhomem; a procuradora-geral do Município, Taisa Mendonça; representantes do Ministério da Saúde e técnicos das secretarias de Saúde do Estado e do Município.
O Hospital Metropolitano
A obra iniciou em 2001 e foi paralisada por irregularidades em 2004, durante a Operação Pororoca. Em 2012, foi retomada com um novo contrato, que não vingou devido a uma sequência de erros no levantamento de custos. As readequações foram necessárias ao longo do período de paralisação e mudanças na legislação e nos valores de materiais e equipamentos.
A construção possui uma estrutura para atendimentos nas áreas de pediatria, cirurgia, clínica geral e obstetrícia, além de emergência de média complexidade. Com uma área de mais de 6 mil metros quadrados, o projeto conta ainda com laboratório de alta complexidade; 58 leitos de internação; centro cirúrgico; 14 leitos de UTI, sendo 8 para pacientes adultos e 6 para crianças; necrotério; setor administrativo; blocos de apoio técnico e logístico; amplo estacionamento; cozinha industrial, dentre outros espaços necessários para o funcionamento de um empreendimento desse porte.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa