Para celebrar o dia Mundial da Abelha, o meliponário do Bioparque da Amazônia realizou uma oficina sobre o cultivo e manejo das abelhas sem ferrão, a chamada meliponicultura. Durante a oficina os participantes receberam informações sobre como é realizada a multiplicação de colmeias, a inserção de melgueiras nas colmeias e, ainda, a observação dos elementos florísticos no entorno do criadouro das abelhas. Os participantes ainda degustaram o mel retirado na hora e produzido no local de maneira artesanal.
O responsável pela oficina é o biólogo Richardson Frazão, consultor da empresa Nectar Consultoria na Amazônia, responsável pelo manejo e consultoria técnica especializada das colmeias no meliponário localizado no Bioparque. De acordo com o instrutor, a oficina é o momento em que os entusiastas da meliponicultura entendem a biodiversidade das abelhas da região, os cuidados, e também aprendem sobre o papel fundamental desta espécie no meio ambiente, especialmente como fator de polinização de sementes e néctar de flores.
“Todos os dias nós realizamos um trabalho ambiental e de cuidados com as abelhas aqui dentro do Bioparque, afinal o meliponário presente tem uma excelente capacidade técnica e física para promover o cultivo dessas abelhas. Para a oficina nós realizamos uma demonstração desse trabalho que é feito diariamente, com o objetivo de mostrar para os visitantes a importância das abelhas para a polinização e o papel ambiental significativo que as abelhas possuem”, explicou o biólogo.
Quem aproveitou a oportunidade de conhecer mais sobre o cultivo das abelhas sem ferrão foi o Pedro Silva, que pontua sobre o entusiasmo de aprender mais sobre a prática. “Estava visitando o Bioparque e aproveitei esse momento para conhecer sobre as abelhas sem ferrão, já tinha conhecimento sobre a pratica aqui no parque e agora vim conhecer de perto. Aprendi diversas técnicas sobre a prática e estou entusiasmado e feliz em poder aplicar os conhecimentos adquiridos na oficina”, explica.
Meliponicultora no Bioparque da Amazônia
O Bioparque da Amazônia conta atualmente com 130 colmeias com mais de 100 mil abelhas sem ferrão e o manejo é realizado em conjunto com a empresa Nectar Consultoria na Amazônia. O projeto trabalha com três espécies de abelhas – Tiúba (Melipona compressipes), Jurupará (Melipona fulva) e Uruçu laranjada/Jandaíra do Marajó (Melipona paraenses), todas nativas da região amazônica.
Lucas Costa
Secretaria Municipal de Comunicação Social