| Foto: Wellington Barros /PMM
Em um mundo digital, onde as pessoas vivem cada vez mais expostas, sujeitas ao julgamento de outros indivíduos, é de extrema importância que a escola trabalhe questões de pertencimento, amor próprio, respeito às diversidades e identidade cultural, que são alguns dos valores essenciais para a vida do estudante.
Neste sentido, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Esforço Popular, realizou nesta quarta-feira (11), a III Mostra Pedagógica, trazendo o tema Educação Antirracista, para debate das relações étnico raciais, do preconceito, da discriminação racial e da violência correlata, visando à construção de uma sociedade antirracista, justa e igualitária.
Professora Nazaré Soares | Foto: Mary Paes /PMM
Vera Favacho, diretora da EMEF Esforço Popular | Foto: Wellington Barros /PMM
“Este projeto visa mostrar para os pais e comunidade as produções dos nossos alunos durante o ano letivo. O tema deste ano fez referência à Consciência Negra, que incentivou as crianças a produzirem atividades de ilustração, pintura e artesanato, de acordo com aquilo que entenderam do assunto trabalhado em sala de aula pelos professores”, explicou Vera Favacho, diretora da EMEF Esforço Popular.
A professora Nazaré Soares lembrou que, no início do ano, lhe foi perguntado qual era o objetivo do seu projeto de leitura e escrita com os alunos, e que naquele momento ela teria respondido que seria chegar ao fim do ano com os seus alunos lendo e escrevendo bem.
“Foi um desafio, mas conseguimos alcançar mais de 70% das crianças alfabetizadas na minha turma do 1º ano. E estar aqui, diante do trabalho que eles desenvolveram, é emocionante e o sentimento é de dever cumprido”, disse a professora.
Escritora Alinne Márcia Costa | Foto: Wellington Barros /PMM
Nazaré trabalhou em sala de aula, o livro infantil “Anna Cacheada”, da escritora amapaense Alinne Márcia Costa.
“O livro ‘Anna Cacheada’ é uma obra de fortalecimento da identidade da criança. A personagem mostra o quanto ela gosta de ser do jeito que ela é. Porque hoje em dia, vemos crianças que não se gostam. Então, é preciso ter uma referência, e a personagem mostra o quanto é importante para qualquer pessoa gostar de si própria”, frisou a escritora.
O vigilante Erick Melo, de 30 anos, pai do estudante Arthur Henrique, falou sobre a importância de participar do evento na escola de seu filho.
Vigilante Erick Melo | Foto: Wellington Barros /PMM
“É algo muito importante para nós pais, participarmos do cotidiano da escola. A mostra pedagógica permite que a gente observe como está o desenvolvimento de nossos filhos no ambiente escolar, inclusive o comportamento deles com os colegas e com os professores. Em especial neste evento, o tema é muito importante porque trata do respeito às diversidades em todas as esferas de nossa vida”, disse o pai do Arthur Henrique.
A programação é aberta foi aberta à comunidade e contou com exposições dos trabalhos dos alunos, organizados de acordo com os temas Artes e Educação Física; Ensino Religioso; Geografia; Ciências e História; Português e Matemática, e também exposição das atividades dos alunos do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Fez parte da mostra a Feira do Empreendedorismo, com a venda de roupas e de iguarias típicas do Amapá, com a participação dos professores, alunos, pais e comunidade do bairro Novo Buritizal e adjacências.
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