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Bioparque da Amazônia celebra diversidade da flora e ecossistemas no Dia Internacional das Florestas

Angelim-vermelho, pau-Brasil, breu e sapucaia, são árvores do bioma amazônico encontradas no parque

Por Mary Paes - Secretaria Municipal de Comunicação Social

| Foto: Jesiel Braga /PMM

O Dia Internacional das Florestas é comemorado em 21 de março. A data foi instituída em 2012, em Assembleia Geral das Nações unidas, com intuito de destacar a importância desses ecossistemas para a vida na terra. A celebração deste dia serve de alerta sobre o perigo da degradação da natureza. Todos os anos é lançado um tema para que as instituições de proteção e defesa do meio ambiente tragam para debate e reflexão da sociedade, o assunto que esteja em pauta durante o período. Neste ano de 2024 o tema trabalhado é “Florestas e inovação: novas soluções para um mundo melhor”, reconhecendo o papel fundamental da tecnologia e da inovação na preservação dos ecossistemas florestais.

O Bioparque da Amazônia ocupa um importante papel neste cenário de proteção e cuidado ambiental, por ser o maior espaço urbano de área verde no estado, onde abriga em seus 107 hectares, inúmeras espécies da flora amazônica em seus três ecossistemas (floresta de terra firme, área de ressaca e cerrado). O espaço conta com uma diversidade de animais e plantas, desempenhando uma missão de extrema relevância, no que diz respeito à educação ambiental.

As principais espécies de árvores no habitat do parque são: Angelim-vermelho, uma das maiores árvores da floresta, Pau-Brasil, cuja história remete a origem do nome do país, Sapucaia, cujo nome tem origem tupi e significa “fruto que faz saltar o olho”, entre outras árvores e plantas frutíferas, como o Abacaxi-do-Mato, a Banana, a Bacaba, e as Castanhas.

“Este Dia Internacional das florestas, é um dia de conscientização e sensibilização de todos nós para com o meio em que vivemos. Nosso papel aqui no Bioparque é o de repassar aos visitantes, conhecimentos sobre o nosso bioma amazônico e nossos ecossistemas, para que reflitam sobre a preservação de todos os seres vivos que habitam a natureza. Desta forma, estamos protegendo a nossa própria sobrevivência no planeta”, ressaltou João Carlos Alvarenga, diretor-presidente do Bioparque da Amazônia.

De acordo com Bruno Santos, engenheiro florestal do Bioparque, as florestas são detentoras de uma enorme biodiversidade, composta por inúmeras espécies de animais e plantas importantes para a vida humana. E o clima terrestre também depende dessa biodiversidade.

“É um dia de celebração, mas também de questionar sobre como estamos agindo em relação às nossas florestas. O tema deste ano traz para a pauta a inovação, hoje, por exemplo, já usamos no Bioparque, os drones para monitoramento dos ecossistemas, facilitando o trabalho de detecção de focos de incêndio, segurança de visitantes e para a proteção de todo o espaço,” destacou o engenheiro.

Bruno ainda enfatizou que os visitantes do Bioparque podem conhecer o Orquidário Municipal Teresinha Chaves, com 374 exemplares de orquídeas nativas e 82 espécies híbridas. O local abriga a primeira orquídea identificada e catalogada há 59 anos, sendo oriunda do estado do Amapá, cujo nome científico é Epidendrum amapaense.

Funcionamento do Bioparque da Amazônia

O parque funciona de quarta a domingo, de 9h às 17h, com taxa de entrada de R$ 10,00 e meia R$ 5,00. A gratuidade é para crianças de 0 a 5 anos, pessoas com deficiência e idosos.

As atividades de turismo de aventura, tirolesa, parede de escalada e arborismo possuem valores diferenciados.

Individuais: R$ 25,00 – Combo: R$ 40,00

Para as visitas guiadas e circuito de ciclismo é necessário solicitar agendamento presencialmente na instituição.

O passeio apresenta noções de educação ambiental e atende o público infantil e adulto de escolas e universidades, grupos integrantes de igrejas, ONGs, diversos centros de assistência e projetos sociais.

| Fotos: Jesiel Braga /PMM

marinalva santana

marinalva santana

Verificado
Assessora de Comunicação
291 matérias publicadas

Marinalva Paes Santana, conhecida no jornalismo e nas artes como Mary Paes, é formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo (2011). É escritora e poeta. Atua na área de Comunicação Interna e Assessoria de Imprensa desde 2008, com ênfase no jornalismo digital e, principalmente, na assessoria de imprensa no estado do Amapá. Trabalhou por quase 16 anos na área de Comunicação dos Correios do Amapá. Paralelamente, prestou serviços de assessoria voluntária a inúmeros grupos culturais e artísticos do estado, com destaque para o FIM – Festival Imagem Movimento, o cineclube Clube de Cinema, a Cooperativa Imagem e Cia, o coletivo Fotógrafos Anônimos, o Coletivo AP Quadrinhos, entre outros. Mantém uma editoria cultural na revista paulista Arte Brasileira, onde escreve exclusivamente sobre artistas do Amapá em destaque pelo mundo. Também produz conteúdo para seu próprio portal/blog e colabora com outros veículos de comunicação amapaenses. Desde fevereiro de 2023, integra a equipe de Comunicação da Prefeitura de Macapá.

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