Aulas acontecem no Centro Comunitário Profissionalizante do Congós | Foto: Wellington Barros/PMM
A Secretaria Municipal do Trabalho Desenvolvimento Econômico e Inovação (Semtradi), iniciou na manhã desta sexta-feira (28), a primeira parte da oficina de Brincos e Colares em Tecido Afro-Amapaense. Realizado no Centro Profissionalizante dos Congós, Zona Sul da cidade.
Além da parte prática da capacitação que ensinou a confecção de Brincos, os participantes tiveram aulas de noções de educação financeira, reciclagem e sustentabilidade.
Professor de dança Diego dos Santos, de 24 anos, entrou no curso para aprender a fazer acessórios e ter uma renda extra, ele contou que o aprendizado foi algo novo para ele.
Diego dos Santos é professor de dança e participou da oficina | Foto: Wellington Barros/PMM
Silvia Flexa é dançarina de toada e admiradora da cultura Afro – Amapaense | Foto: Wellington Barros/PMM
Peças produzidas durante a oficina | Foto: Wellington Barros/PMM
Dançarina do grupo Amigos da Toada, Silvia Flexa, de 34 anos, comentou sobre a oficina. “Achei muito interessante e gostei do material utilizado, o resultado fica lindo. Pretendo continuar produzindo de casa”, afirmou.
A oficina abordou todo processo de produção desde a modelagem até a finalização com tecido Afro. Os alunos também aprenderam a reutilizar materiais que seriam jogados no lixo para fazer a base dos brincos.
A artesã e instrutora do curso, Patrícia Martins, de 26 anos, explica que ensinar esse tipo de confecção de produto é uma forma de propagar a cultura afro-amapaense.
“Através do ensino desses acessórios também estamos valorizando e ensinando um pouco da nossa cultura. Eles aprendem uma forma de ganhar renda e levar nossa cultura à outras pessoas”, enfatizou.
Patrícia Martins é artesã há mais de 12 anos e trabalha com acessórios de Cultura Afro | Foto: Wellington Barros/PMM
A continuação da oficina está marcada para a próxima quinta-feira (3), onde os alunos irão aprender a confeccionar colares com materiais reutilizáveis e incrementar com os tecidos Afro-Amapaenses.
Coordenadora de Emprego e Renda da Semtradi, Elciane Barbosa, reitera que muitos dos materiais utilizados as alunas já possuem, o que ajuda a reduzir os custos da produção.
“Com um valor bem baixo eles conseguem produzir seu material e vender para obter uma renda extra. Isso facilita para empreenderem através deste produtos com tecidos Afro”. Enfatizou a coordenadora.
Confira mais fotos:
Foto: Wellington Barros/PMM